quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Ah, vida "véia" bifurcada!

Tinha um vídeo bem legal para mostrar para vocês sobre escolhas. Porém, não achei o link agora que estou em casa. Escolhi apostar que seria fácil encontrar no Google, pois dizem que o Google traz de tudo, até amor verdadeiro. Continuo achando isso muito difícil. Pois, para a minha humilde percepção das coisas, o amor verdadeiro não vem. É construído!

Mas o vídeo era tão legal e estou tão arrependido de não ter copiado o link. Está em algum lugar do blog Casal Sem Vergonha, que é um grande achado para aqueles que precisam de conselhos modernos e úteis sobre o que realmente significa estar ao lado de alguém na modernidade.

O amor, em sua história na humanidade, viveu vários contornos e passou durante milênios de um simples meio de reprodução até a arte complexa dos relacionamentos de hoje em dia. Saiu das cavernas, dormiu nas alcovas, despertou no banquinho da praça e hoje tira sua sesta nos computadores de bilhões mundo à fora.

O amor está tirando uma sesta demorada
Refeição pesada, que nem um bom abacaxi
Faz digerir!

Ele dorme para alguns e vive pleno para outros. Quem está ganhando com isso?! Só o tempo dirá.

Minha prolixidade é imensa, tanto que já desfoquei o viés dessa história do bendito vídeo que me foi apresentado. Nele, dois jovens se encontram em uma (digamos assim!) padaria. Deixo ao critério do freguês decidir. Você escolhe se é uma padaria, uma delicatessen, uma rotisserie... A moça aguarda seu pedido enquanto o rapaz se embasbaca pela sua beleza. De repente ele resolve cumprimentá-la e os dois se conhecem, saem, se divertem, se beijam, namoram, casam, viajam... são felizes para sempre (ou não!).

No fim, uma segunda hipótese mostra o mesmo rapaz ali embasbacado ao se deparar com sua diva grega. De tão bocoió, o pedido da menina chega, ela paga e vai embora... e todas as lembranças que os dois teoricamente viveriam se esvaem e fim!

Um segundo. Dois destinos completamente diferentes...

É essa bendita bifurcação que ditará o que seremos daqui em diante. E está tão presente em nós como aquele conselho de mãe que sempre acontece. Desde que abraçamos os primeiros raios do dia e fechamos nossos olhos na hora de dormir temos o livre arbítrio (taí o famoso!) e escolhemos entre algumas variáveis que definirão o que será de nossas vidas pelos próximos longos anos.

A vida é curta #sóquenão.

Pra quem não conhece uma bifurcação!

Na ficção podemos encontrar diversos casos de como uma fração de segundos é crucial para a vida dos personagens. Lembro-me de uma cena do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button" (que não vi o final, porque meu belo voo Baranquilla-Bogotá chegou ao seu destino depois de algumas turbulências nos minutos finais da película) em que a bailarina vivida pela  genial Cate Blanchett é atropelada (literalmente) por uma sucessão de fatos causados pelo simples retorno de uma parisiense ao seu apartamento. Mesmo com a porta trancada ela decidiu, naquele instante, voltar e atender ao telefone. Como isso é comum!

Aquele gesto simplório mudou os rumos de tanta gente e ela nem imaginou. Quantos destinos eu modifico com minhas atitudes? De que maneira eu não modifico o meu próprio futuro baseado no que escolho (ou julgo sem critérios!) como certo ou errado? O que o mundo não me dará por não agir (preguiça, medo, preconceito!)?

Sem neura! Não precisamos também sair por aí contando os nosso passos (10 mil por dia, isso é possível?!), achando que estamos pisando em ovos e que a qualquer momento estamos expondo aquilo que amamos e até a nós mesmos por conta de ações irracionais. Se pesquisadores fizessem uma pesquisa sobre o assunto veriam que 85% das nossas atitudes nascem da nossa espontaneidade. Nossa obrigação é estar atento a esses momentos e, contando com nosso faro felino ou atentando para o que iremos executar, e nos permitir ser donos do final da nossa própria novela.

A vida é uma imensa bifurcação em que não há santo GPS ou Google Maps que aponte se o mais lucrativo seria virar para a esquerda, para a direita ou se jogar no meio da mureta de separação das pistas... Mas não podemos esquecer que nessa história o principal roteirista somos nós mesmos (vê se não faz da sua trama um roteiro adaptado de alguém, isso é o ó!).

Aaaah... enquanto divagava feito um doido para escrever este texto acabei achando o vídeo. Santo Google!



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