sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Lista de Natal nº 1... porque vou lembrar de mais coisas depois!

Puta que pariu!!! Duas das minhas cantoras (mais que mais que mais que mais) favoritas estão com discos novos na praça. Um deles já vinha sendo namorado há um bom tempo. Sabe como é né?! Nesse Natal... Se alguém for pensar num presente pra mim... Ho ho ho!

O outro vei avassalador e inesperado. Uma proposta inovadora que certamente será um sonho para um aficionado em videomusic como eu!

A primeira pedida vem da Itália. Que voz! Laurita Pausini lançou uma coletânea intitulada "20 - The Greatest Hits"... OMG!!! "La Solitudine", "Gente", "Non C'è", "Le Cose che Vivi", "Tra te e Il Mare", "E Ritorono da Te", "Vivimi", "Un'emergenza d'amore" são tantas inesquecíveis! Algumas inéditas com a participação da Kyle Minogue. Tem outras parcerias com Ivete Sangalo, Michael Bublé, Lara Fabian, James Blunt... Tudo tão a cara do Natal. #Sonho.

Tá uma sapatão purinha, mas canta muito!!! E eu amo!




Já a outra gaiatinha da Beyoncé resolveu (na surdina, safada!) lançar um inédito com 14 faixas e 17 clipes. Isso, Brasil! Ela simplesmente resolveu lançar um CD com todos os clipes já prontos. Rapar%$@ que eu amo! Vale lembrar que o trabalho audiovisual tem passagens pelo Brasil (no vídeo de lançamento tem Queen Bey sambando com a "9 Canarinha" e passeando com Blue lá em Trancoso-BA. Ainda tem clipes de músicas já conhecidas como "Grown Woman".

Precisa de mais?!


No rol dos bons presentes para o final do ano fecho minha listinha com um sonho de consumo que vem me atentando nos últimos dias: a vontade de colecionar uma das maiores paixões da minha vida... a música!!! Mas tem que ser a bolacha preta que, como todos que me conhecem sabem, comigo é no drama, na nostalgia e no carão... kakakakkaka

Preço bom no Americanas.com. #fikdik


Quero uma vitrola de qualquer jeito. Deu vontade de comprar uns vinis e reunir meus amigos do peito pelo menos uma vez por mês e fazer disso uma coleção, um ritual, um momento de contemplação ao que a natureza nos deu... os sons...

Enfim. Chega de pedir. Vamos pra cervejinha que já é sexta! Beijos e juízo.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Papai Noel é Satanás em música ao contrário

Natal é aquela época que todo mundo faz carinha de safadeza e delícia. É tempo de paz, festa, reunião, comida boa e, claro, presentes! O mundo ocidental é assim e hoje em dia, baseado na facilidade de acesso aos produtos (aumento da renda média, fim da pobreza, etc.) praticamente nenhum brasileiro vai chegar até o dia 24 sem um mimo. A não ser os que guardam as economias pro queimão de 1º de janeiro (ow mundo réi suvina).

Hummm! Caio mais nessa não!

Da cabeça não sai a cor vermelha. Tiro isso por conta de uma corrida noturna desses grupos aeróbicos que presenciei ontem enquanto saboreava uma deliciosa salada de Filé de Frango Desfiado no Natural Leve. Centenas de corredores dividiam o símbolo máximo do espírito de nascimento que tem o Natal, o gorrinho do Papai Noel.

Por falar neste cidadão que reside ora no Polo Norte, ora na Lapônia, ora em Atlanta (na fábrica da Coca-Cola), ouvi falar muita coisa estranha ao seu respeito nos últimos dias. Revelações bombásticas que deixariam qualquer gato siamês de pelo do pescoço de pé.

Seria Papai Noel um brinquedinho dos infernos?!

Reza a lenda que Papai Noel é originário da lenda de São Nicolau, que durante a Idade Média trazia bicicletas e videogames para a garotada distribuía bondade e bens úteis a quem precisava. O bom velhinho, como conhecemos atualmente, é cria dos marketeiros da Coca-Cola que na década de 1930 deram cara, trejeitos e um saco recheado para este Menudo que vira a cabeça da moçada.

Além de toda a representação capitalista que esta data representa no mundo de hoje ouvi o relato de uma mulher que se diz pertencente a uma Igreja Evangélica. Num momento de ócio improdutivo perguntei quais seriam seus planos para o Natal e a mesma disse que nenhum. É um dia como qualquer outro.

Eu, indignado, vi surgir na minha cabeça diversas exclamações: CADÊ O PERU NA VIDA DESSA MOÇA?! CADÊ O SALPICÃO?! CADÊ O BARRACO DAS TIAS?! CADÊ A VELHA QUE FICA BÊBADA?! Ho ho ho...

Ela, percebendo minha reação, disse: Não fique assim! Essa história de Espírito de Natal é bobagem. Discutimos na Igreja nesse final de semana o seguinte:

ADENDO: Não consigo lembrar do texto corrido, por isso vou citar as principais ideias em tópicos. Palavras dela!

1. Papai Noel é uma criatura dos infernos. Lembra de Lúcifer? O que o nome dele quer dizer? Anjo de Luz. Anjo de Luz que caiu na Terra ao ser expulso do Paraíso por Deus. Papai Noel vem de onde? Do céu, em seu trenó, brilhando na noite de Natal.

2. Jesus falou na Bíblia que se nos visitasse entraria pela porta da frente com o intuito de que reconhecêssemos a sua presença. Ele foi bem didático quando disse que enquanto entraria pela porta principal o mal entra por outro lugar. Tcharam! A chaminé!

3. O que o diabo faz da vida dele? Aparecer nas músicas da Xuxa ao contrário? Não somente! Tentar ser tão poderoso e lembrado que Deus. Então Papai Noel seria um bom disfarce para Satanás tirar a atenção do verdadeiro aniversariante, o Menino Jesus.

4. Por que ganhamos presente do Papai Noel quando deveríamos era ofertar o que temos de bom? Como um bom político brasileiro (aquele da melhor espécie, tipo Imposto sobre Melhorias) ele vem comprar alguns votinhos durante esse período de festas para o partido dele. Quem não faz isso hoje em dia?

5. Segundo a Bíblia Jesus nem nasceu em dezembro. Minha mãe diz que foi em Outubro! (Ela adora dizer isso sempre!).

Capetão!

E assim nossa conversa acabou, porque me vi totalmente desconcertado diante de tantos argumentos que se fizeram tão plausíveis naquele instante. Não escondo que sempre foi um grande sonho desfigurar essa imagem do bom velhinho branco. Como esse cara ia deixar presentes em Iguatu e ninguém percebia. Por que ele sempre errava minha casa?

Enfim, no meio de crenças e descrenças a minha opinião é: Natal realmente não tem nada a ver com o tal do Papai Noel. Natal é estar com quem você ama, fazer cafuné, dar carinho a quem precisa ou não. Vive pelo menos em um dia um pouco da palavra civilidade.

E pra quem ainda duvida...


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Certeza que não é achada, não é certeza

Spoiler: Depois da foto tem mais texto!

Uma música uma vez me disse: "Eu acho que tenho certeza do que eu quero agora!".

Quem acha que tem a certeza?! Eu acho que tenho certeza de tudo, menos daquilo que não estou tão certo assim.

Sei que há uma linha que separa o que sou do que todos os outros são e é justamente manter essa linha que me motiva e me faz reinventar o que já é tradicional.

Há um amontoado de nuvens na janela. Elas dançarão até a chegada da noite.


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Hoje o dia foi muito bom. Adverso em relação aos acontecimentos que sobrevivi há alguns dias. Tudo estava do mesmo jeito que os "anteontens". O trânsito péssimo, as nuvens abertas, os colegas com a mesma cara (às vezes boa, às vezes ruim). Segui o meu ritual padrão de todos os dias. Tudo na mais perfeita ordem. Porém algo fez com as coisas hoje me deixassem mais feliz do que ontem. Mas não foram as mesmas coisas?

Tudo parece confuso para um rapaz como eu que no auge dos 26 caminha a passos lentos para um futuro que não conheço. Mas assim foi quando estava no pico dos 18, dos 12, dos 6...

No mais tudo em paz. Família saudável e feliz. Conquistas surgindo. Joelho tranquilo. Cervical em ordem. Passei até um final de semana na casa de praia. Mas a inquietação é a mesma. Tem dia que ela é ruim. Tem dia que ela é boa. Hoje é boa! Espero que amanhã também.

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Quantas coisas podemos fazer para melhorar o mundo em que vivemos? Hoje me deparei com uma revista que tinha por essência citar aquilo que podemos transformar na vida para que o coabitemos num lugar mais harmonioso. Abrigo feito de origami, chá verde, bicicleta com GPS... Será que é isso mesmo que queremos?

Você, caro e bravio leitor. É isso que você quer?!

O mundo perfeito me cheira a tramoia!

O discurso midiático nos intima convida a nos tornarmos mais saudáveis, mais relax, ecologicamente corretos, magros e que não podemos comer glúten. Estar em forma mesmo comendo brownie de chocolate da Germana. Poxa! Estão criando um novo modelo de gente e estão nos distanciando desse "new man" por extrema riqueza de detalhes que um ser humano pós-moderno precisa ter para estar entre os eleitos.

Cadê a hora em que vão dizer que estamos realmente ferrados e teremos que dar conta de melhorar a nossa vida com o que realmente temos nas mãos.

Definitivamente, não dá pra ser feliz indo ao trabalho de bicicleta, respeitando o meio-ambiente, enquanto as ruas estão esburacadas, não há ciclovias e a chuva vai acabar com o seu look (e vá se apresentar no trabalho desgrenhado em nome da sintonia terrena?).

Gente, não dá pra ter a dieta do Mediterrâneo quando em 99,99% dos restaurantes self-services desse país te oferecem de carboidrato arroz branco e proteína muqueca de arraia ou coxa de frango marinada.

Não dá pra ser perfeito num ambiente de tantas imperfeições. Assim a gente se cobra e se sente mal por isso. Acaba desabafando num Cornetto Sonho de Valsa como eu faço em honrados momentos de descontrole psíquico. Depois a gente se acha gordo e desarmonioso.

Acordemos e vamos viver com aquilo que a gente já tem. Nossa batalha não é por um mundo perfeito e sim para aperfeiçoar o que já nos foi dado com diversas falhas.

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Quero cervejaaaaaa!!!!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Ser Mandela por um dia

Napoleão Bonaparte. Alexandre. Jesus Cristo. Leonardo da Vinci. Adolf Hitler. Maurício de Nassau. J. F. Kennedy. Martinho Lutero. Buda.

Quem você gostaria de ser se pudesse um dia se comparar a um grande nome da história do mundo registrado (aquele que temos evidências de que foi fato!)?

É fato que uma mistura de desejo, sede de poder, senso de humanidade, poderiam me levar a escolher qualquer um deles. Representar uma época e o povo que viveu naquele momento histórico faz de um mortal um ícone, uma referência, um totem cravado nas entranhas do entendimento do planeta que habitamos talvez por uma grande coincidência universal. O universo e suas travessuras!

Eu queria ser Nelson Mandela. Que nome! Já pensou em um dia ser Nelson Mandela? Da comunidade para as páginas dos livros mais importantes sobre civilidade e política. Aquele que fez da luta de seus semelhantes o passaporte para se tornar a figura mais importante da História que pude constatar.



Se hoje fosse aquele negrinho Rolihlahla Mandela que acabara de nascer em  Mvezo, África do Sul, num frio 18 de julho de 1918. Com meu pai guerreiro tribal proclamando os ritos comuns à chegada de um novo rebento. Com minha mãe gemendo de dor no meio do nada. Agitando meu corpo em busca do mundo que tanto me surpreenderia.

Se tivesse de aprender uma sabedoria milenar de forma oral. Conversas sobre os antepassados que viram fantasmas nas vidas dos que preservam suas tradições. Se tivesse que ir até Qunu, frequentar uma escola regular. Se ganhasse o nome Nelson da minha professora.

Se hoje, no meu aniversário de 16 anos, fosse circuncidado com uma ponta de uma lança de ferro e gritasse: "Eu sou um homem!".

Se em Fort Hare tivesse aprendido a ser um representante negro e ouvisse meus professores dizerem que meus irmãos e eu seríamos "os líderes do nosso povo". Se fosse a hora de aprender e aprender. Inglês, antropologia, administração nativa, direito romano, holandês...

Se tivesse me engajado desde cedo e reivindicado melhorias na qualidade da comida oferecida na Universidade. Se vigiasse minas até me formar. Se caísse num buraco chamado Joanesburgo onde a cruel face da intolerância racial me mostrasse que a nobreza que meus antepassados me deixaram e o orgulho pela cor da minha pele que o mundo não era tão justo como na minha aldeia.



Queria eu estar na linha de frente contra os "ingleses" que impuseram a brutalidade do apartheid em 1949 no dia de hoje. E logo depois me tornar o nome de toda uma nação clamando por igualdade de direitos. De desejar a natureza da minha terra e de desfilar nas riquezas do meu solo (que não são monetárias, mas sim espirituais). Falar o meu dialeto. Usar as cores que preferisse em minhas roupas. Andar pela minha Soweto.

Queria ser Mandela para empunhar a "Lança de uma Nação" e chegar a conclusão que um discurso de paz e entendimento já não seria suficiente, mas continuar acreditando que aquele caminho desacreditado sempre seria a escolha correta para se conquistar uma terra de igualdade. E em Rivonia virar preso perpétuo. O prisioneiro 46664.

Queria hoje ser preso. Ficar na minha Ilha de Robben por 18 anos ou mais.

Nelson Mandela hoje me faria humanizar um pouco mais o mundo. Refletir sobre que caminhos estamos traçando diante de tanta injustiça e desigualdade. Talvez o Mandela que habitaria em mim deixaria um diário de memórias de quantas pedras seria obrigado a quebrar, quantas noites de frio teria de enfrentar e dormir no chão... e sorrir... e abraçar meu inimigo como a um irmão.

Se pudesse ser Nelson Mandela hoje, me sentiria unificador da minha própria vida e seria recebido em um estádio lotado de tolerância.



Queria ter tudo de Mandela por um dia. O olhar, o sorriso, a forma doce como demonstrou lidar com os empecilhos, as adversidades e para com aqueles que tanto odiavam o seu jeito de ser. Queria o cabelo de Mandela. As cores de Mandela. A serenidade de Mandela.

Se pudesse ser Nelson Mandela hoje, descansaria em paz no leito de quem tanto amei... minha terra, a própria vida!

Como ser Mandela é impossível, serei Mandela então no jeito de lembrar o quanto não podemos desistir de construir algo melhor. E de como somos detentores dos mecanismos para fazer a vida bem melhor, ao lado de todas as outras pessoas.

Como só um milagre faria com que fosse Mandela, uso aquilo que Mandela mais nos lembrou todos os dias de sua curta vida: o jeito mais sincero e genuíno de ser grato por tudo o que temos ao nosso redor...

Obrigado Madiba!

É por aí que estou!

Meu nome é continuidade. Só que não!

Já faz duas semanas que não passo por aqui. Mesmo assim me sinto livre por não precisar dar satisfação a ninguém (se bem que meio que pedi desculpas pela ausência!). Poxa, quem falou que eu tenho algum leitor? Nem quero realmente ter (bem no fundo gostaria!).

O mundo deu vários giros nesses dias de ausência... Fui padrinho de casamento de uma prima. Viajei para a minha cidade natal e reencontrei minha família. Tive uma semana inteira de organização de uma festa da firma. Fui pra festa da firma. Dourei a pílula. Bebi. Presenciei milagres e certezas. Entrei no sorteio para mais ingressos da Copa.

Mandela se foi com um pouco da alma de todos nós.

O que não muda é o desejo de ir além. Encontrar novos horizontes. Visualizar novas perspectivas. Uma vida baseada na vontade de viver o novo. Ser o novo. Construir o novo.

É por aí que eu estou.

Beijos!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

"Ninfomaníaca": Lars Vem o Trier com tudo de novo!

O seu nome é Lars Von Trier. Segundo a Wikipeida Wikipedia, nasceu em Copenhague, Dinamarca em 1956. O povo daquela época nem imaginava que o pequeno Lars seria mola propulsora dos mais questionadores filmes de arte e causador das mais desbravadas polêmicas dos nossos dias.

Sou um curioso adorador da sua obra e coleciono boas e más lembranças da sua cinebiografia. Acho que às vezes ele flerta demais com o absurdo e o insólito deixando as coisas bem desagradáveis, mas ao mesmo tempo creio que é isso que mais me atrai e me dá ânsia de acompanhar cada um de seus lançamentos.

Banido do Festival de Cannes de 2011 devido a esta sutil declaração que chocou o mundo: "Eu entendo Hitler, embora saiba que fez coisas erradas. Sei disso. Só estou dizendo que entendo o homem, não é o que chamaríamos de um bom homem, mas simpatizo um pouco com ele" ele promete polemizar um pouco mais nos próximos meses com o lançamento do seu novo longa "Ninfomaníaca".


Cartazes do filme já foram direto ao assunto!

Como pseudo-crítico-amante do cinema "Melancholia" (2011) é o meu favorito. Personagens da mais extrema humanidade lidando com os males que mais assombram a nós mesmos: depressão e apocalipse. Já "Anticristo" (2009) tratou de confundir completamente minha cabeça com uma trama que ia de feminismo a crenças (e uma cena dolorida para o Willem Dafoe!). Também destaco "Dogville" (2003), uma experiência diferente e fascinante de união entre artes e o seu filme mais badalado, o musical "Dançando no Escuro" (2000) que tornou mundialmente famosa a voz docemente incomodável da Björk.

E já está marcado para o dia 14 de janeiro de 2014 nosso novo encontro com "Ninfomaníaca". Na verdade o primeiro encontro, já que a película será quase uma ópera e terá em torno de 5 horas de duração e será dividido em duas partes num total de 8 capítulos.

Traz a diva de Trier, Charlotte Gainsbourg (Anticristo, Melancholia), interpretando uma atormentada sexual que conta sua história de aventuras quentes e experiência insólitas a um desconhecido vivido por Stellan Skarsgard (Mamma Mia!, Millenium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres). Conta ainda com para Shia LaBeouf (Saga Transformers), Uma Thurman (Kill Bill, Pulp Fiction), Jamie Bell (o Billy Elliot que cresceu!) e Christian Slater (Entrevista com o Vampiro, Rede de Intrigas).

Vamos lá que o primeiro Trailler oficial foi lançando há poucos dias. Lembrando, este filme é intitulado um "porn-drama", por isso, só permitido para maiores de 18 anos! Eu, por pouco.



domingo, 24 de novembro de 2013

Acordei 7h30 pra ver o tsunami. Cadê a onda, Brasil?!

Quem me conhece sabe o quanto apreensivo sou diante do inesperado. Uma pessoa que tinha medo do Chupa-Cabra e que quase não conseguia mais viver depois de ter assistido a autópsia do ET no "Fantástico" em meados da década de 1990 realmente não é a mais indicada para ouvir profecias escabrosas sobre o fim do mundo.

E nada está mais na moda na minha "provincianamente high-tech" Fortaleza do que a tal onda gigante que chegaria arrasadora neste dia 24/11/2013 (por falar nisso, ainda estou aqui esperando!).

Segundo a profecia do vidente Juscelino da Luz (apagão?!) feita em 2005 de que uma mega onda engoliria a capital do Ceará e importantes cidades do Nordeste no dia de hoje.

Instante: não tô me contendo a cada carro que passa pensando que a zoada da onda. Saio correndo pra janela do prédio!



Soube que muitas pessoas chegaram a pensar em abandonar as suas casas diante da catástrofe iminente. Não minto o quanto fiquei nervoso em pensar neste acontecimento, visto que morrer afogado ou arrastado por uma tromba d'água não constam na minha lista de preferências para me despedir dessa vida. Cheguei até a visitar o local onde o evento se daria na sua plenitude, a Praia de Iracema, e imaginei como se daria o fato cinematográfico... os praticantes do cooper matinal batendo recordes de velocidade, os mendigos sendo arrebatados em cima dos banquinhos de madeira ou na estátua da índia veloz, os policiais do Ronda do Quarteirão fugindo desesperados naquelas geringonças de duas rodas rumo à Aldeota, amigos surfistas pegando um tubo maneiro, será que a onda gigante seria mais alta do que o Holliday Inn?! Quantas especulações...

O pânico seria geral!

URGENTE: Funceme confirma Tsunami em Fortaleza

E eu?! Como não tinha programado nada especial para o dia de hoje provavelmente morreria sozinho no meu apartamento escrevendo a vocês e ouvindo Legião Urbana ("Quase sem Querer" é soberana!). Não conheceria o Rio de Janeiro e isso me deixaria triste. Amanhã não teria de acordar 5h30, isso seria legal.

Amanhã o mundo já não existiria para nós queridos usuários do Tinder.

E vocês, queridos leitores?! Como se sentiriam defronte a uma catástrofe desta imensidão?!

Medo? Temor? Satisfação? Vemos por todos os lugares milhões de reações sobre a possibilidade de um fim trágico. Mas todo fim, por si só, não é trágico... Mesmo os finais de filmes de romance pipoca que nos deixam um sabor de que aquela felicidade "cute-cute" nunca mais será vista pelos reles espectadores?!

A angústia de não saber o que pode acontecer no dia de amanhã nos impõe uma série de armadilhas e especulações como viver antecipadamente a felicidade das festas de fim de ano, a tristeza profunda que nos atingirá quando perdermos nossos familiares mais queridos ou, até mesmo, se um dia uma dessas profecias sobre o fim dos tempos se concretizar.

No fundo, no fundo... ficarei triste, pois a saudosa Hebe Camargo fez a mais completa tradução sobre a morte: "Não tenho medo de morrer, tenho peninha".

Para acalmar os ânimos, segundo os cientistas o Brasil nunca foi rota de catástrofes de grande magnitude como terremotos e tsunamis. Porém, somente se uma grande erupção vulcânica ocorrer nas Ilhas Canárias, no Oceano Atlântico, vier a acontecer a tal onda mortal pode atingir a costa do Nordeste. Maaaas, são necessários outros fenômenos para que ela seja tão avassaladora como descrita por Juscelino: precisa acontecer em determinado ponto da ilha, sendo que esta parte desabe no mar e a uma grande velocidade...

Canárias, estamos de olho!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Notícias que vêm de baixo e de cima #

SPOILER: Aconselho ir até o final do texto e dar play no vídeo! Juro que vai valer a pena...

Notícias que vêm de baixo. Notícias que vêm de cima.

James Brown. O cara mandava muitoooo! Tá com Deus!


Uma semana se passou, mas ficou guardado para seu penúltimo dia um gostinho saboroso do que é viver. Primeiramente, porque o dia está nublado na adorável e congestionada Fortaleza. Sentir a vontade da chuva em descer até pertinho de mim é algo que não consigo sequer descrever.

Lembro-me muito bem da minha infância em Iguatu-CE, a cerca de 400Km daqui, principalmente nos meses de janeiro, quando as primeiras nuvens das estações chuvosas se aproximavam. Dava-me uma alegria tão genuína e dizia para mim mesmo que aquela sinestesia para sempre representaria o gosto da minha infância. Brincando de bila (bola de gude!), rodando peão, correndo na rua, jogando vôlei... correndo (coisa que toda criança deveria fazer naturalmente, mas que muitos pais estão podando. Olho neles!).

A chuva, quando enfim chegava, acalmava as vidas da pequena cidade onde nasci. O povo ficava mais tranquilo, mais feliz. Era bonança! A irrigação. A vida que voltava ao seu curso normal.

E só porque hoje foi um dia nublado, o 22 de novembro de 2013 já me marcou para sempre.

Não bastasse isso, voltei a sentir o gosto da vitória pela vitória alheia. Talvez mais emocionante do que se fosse minha. Olhos marejados, tremores inesperados, exasperação... É muito bom ver quem se ama sendo feliz. E feliz de verdade! Que tudo seja uma prenúncio de coisas tão boas quanto estas que se aproximam.

De baixo veio uma "tendinite" no joelho. 7 dias de anti-inflamatório. 10 sessões de fisioterapia. Também uma RNM da coluna cervical. Cervical-Torácica-Lombar-Sacra. Não dá pra esquecer muito dessa divisão. Quando o ortopedista falou: "atingiu o plexo, senhor?", não sei se fiquei mais emocionado porque ele me chamou de senhor com essa cara de guri ou se porque realmente sabia o que era plexo. Sábias aulas de anatomia.

Enfim, chega da minha vida. Quem me lê deve ter coisas muito importantes pra fazer e não quer ficar remoendo o meu passado e minhas experiências.

O meu conselho é que neste fim de semana espante a preguiça, aproveite bem as manhãs que estão por vir, acorde sorrindo (eu consigo fazer isso, sem demagogia!), abracem quem vocês amam (porque é muito bom poder ter por perto quem a gente gosta de verdade!), façam uma bela caminhada ao ar livre e tomem aquele belo sorvete de casquinha para recuperar as calorias perdidas.

Melhor, caiam no Zumba Fitness da minha amiga Joyce! Como queria estar lá pra fazer também...

Beijos e nunca esqueçam: "O que se leva da vida é a vida que se leva", já dizia o poeta pop.

Para encerrar a semana uma musiquinha que adorei desde quando ouvi pela primeira vez... Thaíde + DJ HUM e a batida Black Power dos anos 70! É pra sair dançando! Que delícia...


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

#PQP!! Eu cresci!

Repito: #PQP!!! Eu cresci.

A foto abaixo foi tirada a cerca de 9 anos no meu último ano de Ensino Médio muito bem aproveitado no Centro Educacional Cenecista Ruy Barbosa, ao lado do fusquete do meu saudoso mestre Dr. Edson (consegui ir à Salvador, porque até quinta-feira passada ainda estava esperando a excursão que o senhor ia organizar na 8ª Série!).



Na foto, da esquerda para a direita, estão meus queridos (e pouco vistos!) Danyelle, Aline, eu (por incrível que pareça, porque Deus só me deu a chance dessa carinha mesmo!), Myrlla Arielle, Karyssa, Natália Diniz, Thiago Bezerra, Ana Aline e Luiz Paulo (que tá magérrimo e é exemplo!).

Passando pra dizer que tenho muito orgulho desses nossos dias juvenis e inesquecíveis. E que devo tudo o que fiz da minha vida aos bons e maus momentos momentos que tivemos juntos.

Obrigado por esse achado Naty!

Saudades!

"A infância é como a água que desce da bica, e nunca mais sobe" - Camilo Castelo Branco

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Ah, vida "véia" bifurcada!

Tinha um vídeo bem legal para mostrar para vocês sobre escolhas. Porém, não achei o link agora que estou em casa. Escolhi apostar que seria fácil encontrar no Google, pois dizem que o Google traz de tudo, até amor verdadeiro. Continuo achando isso muito difícil. Pois, para a minha humilde percepção das coisas, o amor verdadeiro não vem. É construído!

Mas o vídeo era tão legal e estou tão arrependido de não ter copiado o link. Está em algum lugar do blog Casal Sem Vergonha, que é um grande achado para aqueles que precisam de conselhos modernos e úteis sobre o que realmente significa estar ao lado de alguém na modernidade.

O amor, em sua história na humanidade, viveu vários contornos e passou durante milênios de um simples meio de reprodução até a arte complexa dos relacionamentos de hoje em dia. Saiu das cavernas, dormiu nas alcovas, despertou no banquinho da praça e hoje tira sua sesta nos computadores de bilhões mundo à fora.

O amor está tirando uma sesta demorada
Refeição pesada, que nem um bom abacaxi
Faz digerir!

Ele dorme para alguns e vive pleno para outros. Quem está ganhando com isso?! Só o tempo dirá.

Minha prolixidade é imensa, tanto que já desfoquei o viés dessa história do bendito vídeo que me foi apresentado. Nele, dois jovens se encontram em uma (digamos assim!) padaria. Deixo ao critério do freguês decidir. Você escolhe se é uma padaria, uma delicatessen, uma rotisserie... A moça aguarda seu pedido enquanto o rapaz se embasbaca pela sua beleza. De repente ele resolve cumprimentá-la e os dois se conhecem, saem, se divertem, se beijam, namoram, casam, viajam... são felizes para sempre (ou não!).

No fim, uma segunda hipótese mostra o mesmo rapaz ali embasbacado ao se deparar com sua diva grega. De tão bocoió, o pedido da menina chega, ela paga e vai embora... e todas as lembranças que os dois teoricamente viveriam se esvaem e fim!

Um segundo. Dois destinos completamente diferentes...

É essa bendita bifurcação que ditará o que seremos daqui em diante. E está tão presente em nós como aquele conselho de mãe que sempre acontece. Desde que abraçamos os primeiros raios do dia e fechamos nossos olhos na hora de dormir temos o livre arbítrio (taí o famoso!) e escolhemos entre algumas variáveis que definirão o que será de nossas vidas pelos próximos longos anos.

A vida é curta #sóquenão.

Pra quem não conhece uma bifurcação!

Na ficção podemos encontrar diversos casos de como uma fração de segundos é crucial para a vida dos personagens. Lembro-me de uma cena do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button" (que não vi o final, porque meu belo voo Baranquilla-Bogotá chegou ao seu destino depois de algumas turbulências nos minutos finais da película) em que a bailarina vivida pela  genial Cate Blanchett é atropelada (literalmente) por uma sucessão de fatos causados pelo simples retorno de uma parisiense ao seu apartamento. Mesmo com a porta trancada ela decidiu, naquele instante, voltar e atender ao telefone. Como isso é comum!

Aquele gesto simplório mudou os rumos de tanta gente e ela nem imaginou. Quantos destinos eu modifico com minhas atitudes? De que maneira eu não modifico o meu próprio futuro baseado no que escolho (ou julgo sem critérios!) como certo ou errado? O que o mundo não me dará por não agir (preguiça, medo, preconceito!)?

Sem neura! Não precisamos também sair por aí contando os nosso passos (10 mil por dia, isso é possível?!), achando que estamos pisando em ovos e que a qualquer momento estamos expondo aquilo que amamos e até a nós mesmos por conta de ações irracionais. Se pesquisadores fizessem uma pesquisa sobre o assunto veriam que 85% das nossas atitudes nascem da nossa espontaneidade. Nossa obrigação é estar atento a esses momentos e, contando com nosso faro felino ou atentando para o que iremos executar, e nos permitir ser donos do final da nossa própria novela.

A vida é uma imensa bifurcação em que não há santo GPS ou Google Maps que aponte se o mais lucrativo seria virar para a esquerda, para a direita ou se jogar no meio da mureta de separação das pistas... Mas não podemos esquecer que nessa história o principal roteirista somos nós mesmos (vê se não faz da sua trama um roteiro adaptado de alguém, isso é o ó!).

Aaaah... enquanto divagava feito um doido para escrever este texto acabei achando o vídeo. Santo Google!



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

URGENTE: Primeira-vez que já virou enésima!

Mais uma viagem e o coração volta cheinho de planos, necessidades, nostalgia, conselhos...

Diante de algumas pessoas que amo bastante e com quem pude compartilhar essa magia que é desbravar uma cultura nova (mesmo que dentro do seu próprio país) disse que na verdade, na verdade, na verdade queria ser mesmo escritor...

Enfatizo esse discurso, pois não é (e nem será!) a primeira vez que me decido por fazer algo diferente na vida. Pena que na maioria das vezes não concretizei aquilo que propunha. Aquela coisa da "Metamorfose Ambulante" do Raul Seixas se encaixaria muito bem aqui, mas como é tão clichê prefiro que não lembrem desta passagem por essa citação (o que inevitavelmente não será feito).

Pois é! Gosto do trabalho de tanta gente. Agorinha estava relendo o blog do meu "divo" Aguinaldo Silva. Grande JORNALISTA (assim másculo!!!), grande novelista, grande escritor, grande empreendedor... Que obra! Aí não paro de pensar em ser um súdito do seu trabalho e me dedicar de cabeça à arte das estórias, às letras que tanto me fascinam... Mas também quero ser arquiteto, quero ser funcionário público, ter uma família, ganhar na mega-sena... São tantos desejos nesse mundo imediato que chego a ficar tonto.

Mas sob uma frondosa árvore da Mata Atlântica, dentro do Palacete da Cultura, em plena dourada Salvador-BA, resolvi virar escritor. Que mancada!

A sibilosa voz da Ana Cláudia disse em tom profético: - Bebê, crie um blog! E aqui está.

Mais um blog. Com certeza não será o último. Mas é o que teoricamente satisfará os meus atuais anseios.

Como disse anteriormente, este não será o meu primeiro contato com esta plataforma. Já tive algumas experiências que me agradaram bastante no mundo virtual, mas esta será diferente (como os outros também foram!). Este será um blog de todas as minhas primeiras-vezes.

Há uma consulta pré-agendada na minha consciência com uma terapeuta para que eu possa descobrir o que me bloqueia a não concretizar a maioria das atividades que me proponho a tocar. Não consigo praticar atividades físicas regularmente, não consigo comer regradamente, não sei ficar sem ver TV e por aí vai... Eu adoro fazer (ou não fazer) tudo isso, mas ainda há algo de humanoide na minha vida que instiga a me tornar uma pessoa "mais certinha". Tipo, com o intestino funcionando normalmente como na propaganda do Activia.

Realmente não sei o que devo fazer. O que sei no momento é que aquilo que for inventado e tentando realizar com êxito será compartilhado com quem estiver atento à esta página.

Sei que esta tarefa nasce na borda de uma prancha, com tubarões famintos e sentindo cheiro de sangue a metros de distância... Realmente, está fadado ao insucesso. Mas quando foi que as coisas deram certo pra todo mundo sempre?!

Muita coisa deu certo pra mim: amor, trabalho, família (às vezes!), estudos... Vai que dá certo! Né, Aguinaldo Silva?!

Beijos a todos!